Eu poderia fazer dezenas de posts sobre esse Caminho mágico, pois são dezenas de histórias e momentos de aprendizado e glória. E também uns poucos momentos de insegurança ou introspecção, seguidos por mais aprendizado e glória.
Mas vou finalizar. Já é hora de mudar de assunto. Afinal sou viajante e gosto de outros lugares também!
A chegada a Santiago é um misto de sentimentos; de tarefa cumprida, de orgulho de si mesma, mas também o vazio no coração pelo término…e pela saudade já sentida dos amigos, das coisas incríveis que lá acontecem, das paisagens maravilhosas, das risadas e dos momentos de crescimento que o Caminho te dá. Nessa hora é que se sente de verdade que o importante é o caminhar, e não o chegar!
Cheguei a Santiago em baixo de chuva, sozinha, chorando e cansada. Aí, tem a história de entrar na Catedral e agradecer; e tudo isso é ainda mais emocionante, com muitos peregrinos chorando e se abraçando.
Logo depois o clima todo muda e é hora de confraternizar, rever amigos de caminhada, alguns que eu não via há mais de vinte dias!
É tudo festa, mas é uma cidade…Depois de vencer quase 800 quilômetros e andar por 33 dias em total simplicidade, você quer apenas descansar e entender tudo o que viveu. Tudo o que não quer, é estar em uma cidade!
Apesar de ter planejado ficar uns dias em Barcelona, não consegui e voltei correndo para minha casa no Brasil.
Aquele não era um momento para turismo, e sim muita introspecção. Acho que saí dessa aventura mais madura, mais espiritualizada, e tentando viver mais o presente.
Agradeço a Deus, ao Arcanjo Miguel, ao mestre St. Germain e a Jesus que estiveram comigo por todo o Caminho, me orientando, soprando respostas em meus ouvidos e me abençoando.
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